Primeiro duelo em Buenos Aires: como o Palmeiras conquistou a vantagem
Na noite de 17 de setembro de 2025, o Estádio Monumental recebeu um dos confrontos mais esperados da temporada sul‑americana. Palmeiras e River Plate entraram em campo carregados de história e pressão, sabendo que o desfecho daquela partida definiria o rumo da campanha na Palmeiras Libertadores.
O início foi dominado pelos argentinos. Em alta velocidade, River criou as primeiras oportunidades, mas tanto Paulo Díaz quanto Lautaro Rivero desperdiçaram chances claras. O clima ficou tenso quando Rivero recebeu cartão amarelo aos 38 minutos por uma falta que interrompeu um contra‑ataque promissor.
O impasse rompeu poucos minutos depois. Aos 41, Vitor Roque recebeu um passe preciso de Flaco López e finalizou com frieza, colocando os visitantes na frente antes do intervalo. O gol veio após López errar a própria chance, sublinhando a importância de aproveitar a bola que chega em sequência.
No segundo tempo, o técnico argentino trouxe Juan Quintero para substituir Ezequiel Pérez, tentando revitalizar a criação. O ajuste, porém, não foi suficiente para bloquear a resposta alviverde. Palmeiras ampliou aos 58 minutos, concluindo um lance bem trabalhado que deixou a torcida brasileira vibrando.
River Plate reagiu, pressionando com escanteios e cruzamentos de Juan Carlos Portillo. A defesa palmeirense mostrou sólidos posicionamentos e evitou novos gols, embora Gonzalo Montiel também fosse advertido com amarelo aos 48 minutos, demonstrando a intensidade física do embate.
Quando tudo indicava um fechamento confortável para o visitante, Lucas Martínez Quarta apareceu nos acréscimos. O zagueiro argentino marcou de cabeça, diminuindo o placar para 2 a 1 e reacendendo a esperança da casa. O gol, além de dar alívio à torcida, trouxe um valioso gol de fora, que pode ser decisivo na partida de volta.
O que esperar da volta no Allianz Parque
Com a partida de volta marcada para 25 de setembro, em São Paulo, Palmeiras entra no Allianz Parque com a vantagem de um gol e dois minutos de diferença. A equipe brasileira precisará manter a concentração defensiva e, sobretudo, evitar uma derrota por dois gols, o que ainda garantiria a classificação pelos gols fora.
River Plate, por sua vez, tem a missão de transformar o gol marcado por Quarta em um impulso ofensivo. O treinador argentino pode apostar em mudanças táticas, talvez introduzindo um meio‑campo mais criativo para romper a linha de marcação alviverde. Jogadores como Juan Quintero, que entrou no primeiro jogo, podem ter maior protagonismo na busca por um placar que vire o confronto.
A arbitragem de Jesus Valenzuela Saez, que já demonstrou controle sobre a fisicalidade do duelo, também será um ponto a observar. Decisões de pênaltis, cartões e marcações de impedimento podem influenciar diretamente o ritmo da partida.
Além do fator tático, o fator emocional tem grande peso. O apoio fervoroso da torcida do Palmeiras no Allianz Parque costuma criar um ambiente intimidador para visitantes. Essa atmosfera pode ser decisiva para pressionar o time argentino nos momentos críticos.
Em suma, o primeiro jogo já delineou um panorama de vantagem, mas com margem para reviravoltas. O segundo confronto será o teste final da estratégia de ambas as equipes e determinará quem seguirá rumo às semifinais da Copa Libertadores, a competição mais prestigiada da América do Sul.