Met Gala: O red carpet onde moda vira arte
Quando se fala em ousadia e criatividade na moda, ninguém rivaliza com o Met Gala. O evento, que acontece sempre na primeira segunda-feira de maio, faz o tapete vermelho se transformar num verdadeiro desfile de obras de arte. Não falta quem espere ansioso por cada detalhe, cada look e, claro, por aquelas entradas que viralizam e criam tendências para dentro e fora do mundo da moda.
Todo ano tem um tema diferente e para 2025 não foi diferente: Superfine: Tailoring Black Style, que celebrou a precisão da alfaiataria e a importância do dandismo negro na história da moda. Celebridades do mundo todo se prepararam durante meses para interpretar, da forma mais original possível, esse contexto histórico e estilístico.
Looks que entraram para história: de Rihanna a Zendaya
Se tem alguém que domina o Met Gala, essa pessoa é a Rihanna. Em 2025, ela chamou a atenção com um vestido Valentino feito sob medida, ajustado perfeitamente ao corpo, realçando sua barriga de gestação de forma delicada e cheia de glamour. Não foi só pela gravidez: o look ainda tinha bordados luminosos, que faziam referência à tradição da moda negra em transformar o ordinário em extraordinário.
Outro nome que não decepciona nunca é Zendaya. Em 2024, ela causou barulho ao trocar de roupa no meio do evento, passando de um modelito inspirado na natureza para um dramático vestido preto. Em 2025, ela apostou em um zoot suit da Louis Vuitton com pegada nupcial — uma mistura inusitada de alfaiataria tradicional, cintura marcada, ombros largos e véu, mostrando que moda pode ser narrativa e questionamento.
No Met Gala, ninguém caminha sozinho. Jennie ousou ao atualizar a alfaiataria da Chanel, levando o clássico para um lado jovem, sensual e descontraído. A$AP Rocky e Lisa também deram seu toque ao tema, com roupas que misturavam referências afro-diaspóricas, tecidos nobres e cortes precisos. O interessante foi ver grandes grifes como Balenciaga e Versace brincando com elementos históricos — lapelas exageradas, calças largas e acessórios que beiravam o escultural.
O Met Gala de 2025 não foi só uma passarela, foi uma aula viva de história e representatividade. Os convidados reinterpretaram o passado sem medo de inovar, reinventando códigos e reafirmando o protagonismo negro dentro da moda global. O evento consolidou ainda mais o tapete vermelho do Metropolitan Museum como um palco onde debates sociais e estéticos ganham forma — e, claro, se transformam em inspiração para o mundo inteiro.