Globo cobre festival The Town 2025 com mais de 90h de transmissão ao vivo

Globo cobre festival The Town 2025 com mais de 90h de transmissão ao vivo

Quando Kenya Sade, apresentadora da TV Globo e Marcos Mion, animador da mesma emissora subiram ao palco do Autódromo de Interlagos, a multidão percebeu que estava prestes a viver algo fora do comum. No sábado, 6 de setembro de 2025, o The TownAutódromo de Interlagos, São Paulo estreou sua segunda edição, e a Globo decidiu transformar a cobertura em um maratona de mais de 90 horas.

Estrutura da cobertura: canais e horários

A emissora distribuiu a transmissão entre quatro plataformas: TV Globo, Multishow, Canal Bis e o serviço de streaming Globoplay. Cada canal recebeu um “bloco” de palcos – Skyline e The One foram transmitidos ao vivo pela Multishow a partir das 14h25, enquanto Factory e Quebrada ficaram a cargo do Canal Bis.

Para quem assinou o Globoplay Premium, havia ainda um feed exclusivo em 4K da Multishow, uma experiência que a própria Globoplay descreveu como “imersiva”. Não assinantes podiam acompanhar a transmissão aberta, que alternava entre Multishow e Canal Bis a cada 30 minutos.

Apresentadores e equipe de bastidores

Além da dupla Kenya Sade e Marcos Mion, a transmissão ganhou reforços de Lúcio Mauro Filho, ator, comediante e músico que reportou direto da "Cidade da Música" – um espaço de alimentação e comércio criado para o festival.

A produção contou ainda com jornalistas e apresentadores como Laura Vicente, Dedé Teicher, Guilherme Guedes, Chinaina, Magá Moura e Negra Li. Eles fizeram entrevistas nos bastidores, relataram o clima de público e trouxeram curiosidades sobre os artistas.

Line‑up de peso: quem subiu ao palco?

O primeiro dia foi marcado por nomes internacionais e brasileiras. Travis Scott abriu o Skyline com um set que incluiu hits como "SICKO MODE". Logo depois, Burna Boy trouxe o ritmo afrobeats, e Lauryn Hill emocionou o público com clássicos de 90 s. No palco nacional, Felipe Ret, Karol Conká e Matuê garantiram a energia da cena de rap.

A Quebrada, palco inovador da edição, recebeu MC Cabelinho, Teto e MC Hariel, artistas que representam a nova geração do funk paulista.

Impacto e expectativas para a semana seguinte

Impacto e expectativas para a semana seguinte

A programação segue nos dias 7, 12, 13 e 14 de setembro, mantendo a mesma distribuição de palcos e apresentadores. Analistas da mídia apontam que a estratégia multicanal da Globo pode redefinir como grandes eventos ao vivo são monetizados no Brasil. A oferta de transmissão em 4K para assinantes premium pode impulsionar as inscrições no Globoplay, principalmente entre fãs de música eletrônica e de alta fidelidade visual.

"É a primeira vez que vemos um festival desse porte sendo quebrado em tantos canais simultaneamente", comentou Rogério Bianconi, analista de mídia da consultoria MediaScope. "A Globo está experimentando um modelo que pode servir de referência para outros grandes eventos – como o Rock in Rio – que ainda dependem quase que exclusivamente da TV aberta."

Como acompanhar o festival em casa

Para quem não tem um televisor conectado, a Globo disponibilizou “micro‑streams” nas redes sociais da própria rede – Instagram, TikTok e YouTube – com trechos de 5 a 10 minutos dos shows. Os vídeos costumam aparecer imediatamente após a performance, permitindo que o público compartilhe os momentos em tempo real.

Já os fãs que preferem o áudio completo podem usar o GloboPlay Radio, que transmite as playlists oficiais de cada dia, mixadas por DJs da Globo.

Perguntas Frequentes

Como os assinantes do Globoplay podem acessar a transmissão em 4K?

Os assinantes do plano Premium recebem um link dedicado dentro do aplicativo, que habilita o feed 4K da Multishow. É necessário um dispositivo compatível com 4K e conexão de internet de no mínimo 25 Mbps.

Qual a diferença entre a cobertura da Multishow e do Canal Bis?

A Multishow foca nos palcos Skyline e The One, que recebem artistas internacionais de maior porte. O Canal Bis, por sua vez, transmite Factory e Quebrada, que dão espaço a talentos nacionais e emergentes.

Quais são os principais critérios para escolher os artistas do festival?

Os curadores do The Town combinaram dados de streaming, presença nas redes sociais e diversidade de gêneros. O objetivo era criar um line‑up que atraísse tanto o público jovem quanto os fãs de música clássica dos anos 90.

Qual o impacto econômico esperado para a região de Interlagos?

Estima‑se que o festival gere cerca de R$ 12 milhões em receita direta – hotéis, restaurantes e transporte – além de valor de mídia que supera os R$ 30 milhões, segundo a Secretaria de Turismo de São Paulo.

O que os organizadores dizem sobre a sustentabilidade do evento?

A produção adotou copos reutilizáveis, coleta seletiva de resíduos e energia parte proveniente de fontes renováveis, reduzindo a pegada de carbono em cerca de 18 % em relação à edição de 2024.

Comentários

  • Marty Sauro
    Marty Sauro
    outubro 7, 2025 AT 21:00

    Caramba, 90 horas de transmissão ao vivo é quase uma maratona de cinema, mas agora com música e muita energia. A Globo realmente se jogou de cabeça nessa ideia e, apesar de parecer exagero, deu um show de produção. Cada canal recebeu seu bloco, então quem curte um som mais internacional pode ficar na Multishow e quem prefere o underground tem o Bis. No fim das contas, o público ganhou mais opções e a gente ganhou um motivo a mais pra não perder a noite. Só falta a Globo lançar a edição em realidade virtual pra fechar o ciclo.

  • Aline de Vries
    Aline de Vries
    outubro 7, 2025 AT 22:23

    Verdade, bro! Isso mostra q a rede tá querendo abraçar todo mundo, até quem não tem TV 4K. Vamos curtir sem neura, tamo junto.

  • Wellington silva
    Wellington silva
    outubro 7, 2025 AT 23:46

    Ao analisar a estratégia multicanal, percebe‑se que a segmentação dos palcos reflete uma tentativa de maximizar a atenção do espectador através da teoria da fragmentação de mídia. O uso de eventos simultâneos cria micro‑nicho de consumo, permitindo que dados de audiência sejam coletados de forma granular. Essa prática, embora eficaz para anunciantes, levanta questões sobre a saturação do público e a qualidade da experiência emocional. Ainda assim, a diversidade de gêneros – do afrobeats ao funk paulista – demonstra um esforço deliberado de democratizar a programação. Em termos de produção, a integração entre TV aberta e streaming evidencia uma convergência tecnológica que pode servir de benchmark para futuros festivais.

  • Mauro Rossato
    Mauro Rossato
    outubro 8, 2025 AT 01:10

    Acho incrível como o The Town virou vitrine da cultura brasileira, misturando sons tradicionais com batidas eletrônicas. A gente vê o talento nacional recebendo espaço ao lado dos nomes globais, tipo Travis Scott e Lauryn Hill, e isso faz a gente se sentir orgulhoso. A produção ainda trouxe um feed 4K que dá pra sentir a vibração do público como se estivesse lá. Sem contar que a infraestrutura de Interlagos foi adaptada pra preservar o meio ambiente – copos reutilizáveis e energia limpa. Tudo isso mostra que eventos de grande porte podem ser sustentáveis e ainda oferecer experiência top de linha.

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