Boca Juniors fora do Apertura: derrota amarga em La Bombonera
O Boca Juniors sentiu o peso de La Bombonera na pele, mas não da maneira que esperava. O time foi eliminado do Torneio Apertura na noite de 19 de maio de 2025 ao perder por 1 a 0 para o Independiente, em pleno estádio lotado. O gol decisivo saiu dos pés de Álvaro Angulo, aos 19 minutos do segundo tempo, em lance que começou tímido e terminou em gritos da torcida... Mas foi o grito contrário: de frustração.
A cena ao apito final foi a mesma da queda na Libertadores: vaias, rostos fechados e a sensação de que a temporada está longe do esperado. Nem nomes experientes como Edinson Cavani e Marcos Rojo conseguiram evitar a atual fase ruim. Para quem investiu pesado e prometeu títulos, é uma dor de cabeça tremenda. O clima esquentou no entorno do clube, com parte dos torcedores e até dirigentes cobrando respostas mais concretas dentro de campo.

Pressão cresce para o Boca Juniors antes do Super Mundial de Clubes
Se eliminar da Libertadores foi um baque, a saída precoce no Apertura só piorou as coisas. O jogo contra o Independiente colocou ainda mais dúvidas sobre o trabalho da comissão técnica e o rendimento dos atletas de maior renome. O Boca agora parte para um desafio ainda maior: o Super Mundial de Clubes. A pressão não para de crescer, já que o time terá três adversários pesados na primeira fase – Benfica no dia 16 de junho, Bayern de Munique no dia 20, e Auckland City no dia 24. O temor é que uma nova onda de eliminações possa abalar de vez a confiança do elenco e esgotar a paciência da enorme torcida azul e ouro.
Durante o duelo em Buenos Aires, o Boca criou pouco e esbarrou em erros de passes e finalizações precipitadas. A zaga até que segurou o ímpeto do adversário no início, mas bastou uma brecha para Angulo marcar. Dali em diante, o Independiente controlou a partida, segurou o resultado e saiu comemorando uma sequência positiva que inclui vitórias recentes contra GNP, IRM e BOS.
Enquanto isso, a equipe xeneize se vê em um ano de frustração: eliminações seguidas e pouca reação diante dos torcedores. Dentro do vestiário, o clima é de cobrança interna e busca por soluções rápidas antes de entrar em campo no torneio internacional mais difícil do calendário. O Boca tem pouco tempo para reencontrar o futebol e desafiar seus fantasmas recentes frente aos gigantes europeus.