Bitcoin bate recorde histórico com alta de ETFs nos EUA e otimismo regulatório

Bitcoin bate recorde histórico com alta de ETFs nos EUA e otimismo regulatório

Bitcoin dispara: alta histórica em meio a avanços regulatórios e ETFs fortes

Quem acompanha o universo das criptomoedas já percebeu: o Bitcoin está vivendo um momento marcante. Em meados de 2025, a moeda ultrapassou a barreira dos US$ 115 mil e chegou a se aproximar de US$ 120 mil, algo nunca antes visto. Parece loucura? Não para quem olha os detalhes que empurraram esse foguete.

As discussões no Congresso americano sobre o chamado GENIUS Act, um projeto de lei focado em criar regras específicas para as stablecoins (aquelas criptos atreladas a moedas estáveis), trouxeram esperança para grandes investidores. O clima de maior clareza regulatória nos EUA reduziu o medo do desconhecido e permitiu que mais gente grande colocasse dinheiro no jogo.

Outro ingrediente-poderoso: os ETFs ligados a Bitcoin, aqueles fundos negociados em bolsa que permitem comprar Bitcoin de maneira direta e regulamentada, estão batendo recorde de entrada de dinheiro. Num cenário onde gigantes institucionais buscam exposição ao ativo, esse tipo de produto virou porta de entrada e está criando uma demanda nunca vista.

A alta não aconteceu do nada. Em um ano, o Bitcoin valorizou 79%, saltando em mais de US$ 51 mil só entre julho de 2024 e julho de 2025. Mesmo com uma leve queda de 3,22% no dia 15 de julho (cotado a US$ 116.021), só no mês a moeda ganhou mais de US$ 10 mil. No recorte de dois anos, já são mais de US$ 85 mil de valorização. Muita gente olha para esses números e vê uma tendência de longo prazo se consolidando no mercado.

ETFs, regulamentação e escassez: os motores do movimento

ETFs, regulamentação e escassez: os motores do movimento

O que está jogando tanto combustível nessa alta? Analistas apontam três pontos: ETFs aquecidos, clima regulatório favorável e o limite rígido de oferta do ativo digital. A chegada de notícias sobre projetos de lei como o GENIUS Act dá sinais claros de que os EUA não pretendem sufocar o setor, pelo contrário: querem criar regras para atrair cada vez mais investidores institucionais sem deixar brechas para ilegalidades.

O fenômeno dos ETFs não foi diferente. Dados recentes mostram um fluxo recorde de capital entrando nesses fundos, o que puxou a cotação do Bitcoin. Na prática, com mais gente podendo comprar Bitcoin via ETF de forma simples e regulamentada, a procura disparou em ritmo acelerado.

Por fim, a escassez segue sendo peça-chave nesse quebra-cabeça. O Bitcoin tem oferta limitada a 21 milhões de moedas; então, quanto mais gente entra, mais dificuldade de encontrar novos Bitcoins livres e menos unidades disponíveis no mercado. Isso pressiona ainda mais os preços para cima.

Não foi só a moeda principal que surfou essa onda. Outras criptos, como Ether e Solana, também subiram na carona, com alta de 1% e 2%, respectivamente, refletindo um otimismo que se espalhou por todo o mercado digital. Apesar do entusiasmo, tem gente no mercado alertando: embora a escassez do Bitcoin seja real, essa característica já é conhecida desde o início da moeda. Por isso, alguns se perguntam quanto desse efeito já estaria precificado e quanto é resultado do contexto inédito atual.